Passou anos sozinha, sem entender se era ela que não estava pronta, se era ele que tinha razão (ela era mesmo a melhor pessoa do mundo mais impossível de ser desejada). Passou um tempo tentando ser a mulher ideal, com o corpo ideal. Passou mais um tempo tentando se empoderar e se aceitar como era.
De um jeito ou de outro ficou sozinha muito, mas muito tempo. Sonhava com ele e chorava e sorria. Sonhava com outros e acordava sozinha.
Passou um tempo tentando separar solidão de "estar sozinha". Por vezes gostava de ser sua própria companhia, por outras desejava que alguém a desejasse como ele a desejou um dia.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
31 de jul. de 2016
9 de mai. de 2016
80
Ela calou o mundo com música nos ouvidos e experienciou a distância. Se desconectou de tudo a sua volta e mesmo no ônibus lotado, conseguiu ficar sozinha. E aqueles momentos de solidão, tiveram um sabor diferente. Era bom estar consigo mesma e mais ninguém.
Conseguiu calar os pensamentos e meditou ao som de suas músicas favoritas, sentiu paz e serenidade em meio ao caos da sua cidade. Tudo fica mais poética com trilha sonora.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
Conseguiu calar os pensamentos e meditou ao som de suas músicas favoritas, sentiu paz e serenidade em meio ao caos da sua cidade. Tudo fica mais poética com trilha sonora.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
26 de fev. de 2016
79
Nessa memória, ela era oceano. Era tanto mar, tanto mar que tinha que sair pelos olhos. E se sem querer a língua encostasse, sentia que era salgado, seu imenso oceano.
E vinham em ondas, as lágrimas, num vai e vem quase infinito. Mas findava. E depois de um tempo, vinha a calmaria, uma sensação de que não tinha mais água pra derramar.
Nessa época, era como as marés, todo dia tinha maré cheia e ela transbordava. Sagrado choro, ritual de limpeza onde ia tirando pela água todos os males de seu coração.
O choro parou, eventualmente, porque o tempo é amigo e se soubermos ser pacientes, tudo se acalma. Continuava oceano, mas tranquilo, porque ela era força da natureza e estava mergulhada em sonhos e incertezas.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
E vinham em ondas, as lágrimas, num vai e vem quase infinito. Mas findava. E depois de um tempo, vinha a calmaria, uma sensação de que não tinha mais água pra derramar.
Nessa época, era como as marés, todo dia tinha maré cheia e ela transbordava. Sagrado choro, ritual de limpeza onde ia tirando pela água todos os males de seu coração.
O choro parou, eventualmente, porque o tempo é amigo e se soubermos ser pacientes, tudo se acalma. Continuava oceano, mas tranquilo, porque ela era força da natureza e estava mergulhada em sonhos e incertezas.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
4 de fev. de 2016
24 de jun. de 2015
77
Eram tantas músicas, mais tantas músicas que descreviam o que ela estava sentindo nesse dia, que a fez pensar que todas as histórias de amor já aconteceram.
Mais uma vez, ela se sentia ordinária. Aquele momento único, aquela coisa que só eles entendiam, que palavras não conseguiam explicar, se reduziu ao cotidiano. Ninguém se chocou, todo mundo entendeu como algo que pode acontecer com qualquer um, menos ela.
Mas lá estavam as canções, as poesias, as dores de tantos outros que se misturavam com as dela e a ajudavam a entender que amores vem e vão, são aves de verão.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
Mais uma vez, ela se sentia ordinária. Aquele momento único, aquela coisa que só eles entendiam, que palavras não conseguiam explicar, se reduziu ao cotidiano. Ninguém se chocou, todo mundo entendeu como algo que pode acontecer com qualquer um, menos ela.
Mas lá estavam as canções, as poesias, as dores de tantos outros que se misturavam com as dela e a ajudavam a entender que amores vem e vão, são aves de verão.
* Baseado em fatos irreais
** To be continued
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