19 de mai. de 2010

4

O telefone tocou. Sem palpitações. Tanto tempo passou que já nem se importava mais.
Era sua mãe, preocupada com um tiroteio nas redondezas.
"Tá tudo bem, já cheguei. Não, não vou sair mais hoje. Eu sei, é sábado... Mamãe, por favor...".
Ela nem se lembrava mais como era ficar esperando o fim-de-semana chegar. Lia nas revistas o que as outras da sua idade andavam fazendo e pensava não ter mais saúde pra passar por isso. Mas tinha como velho hábito dormir na posição exata pra encaixar as pernas, os braços, no corpo de outra pessoa.
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Domingo de manhã.
Ela abriu os olhos e decidiu fazer tudo diferente.

* Baseado em fatos irreais
** To be continued

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