21 de mai. de 2010

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Ela gostava de fazer coisas que não eram muito comuns na sua idade. Apostar corrida, fazer bola dentro da bola com bubbaloo, desenhar de canetinha, sentia um comichão toda vez que passava por uma amarelinha. Era a tia preferida dos sobrinhos porque entendia que pra crescer você não precisa deixar o lado lúdico da vida.
Sabia ser adulta quando tinha que ser, mas raramente precisava.
E se por acaso no caminho de volta de uma reunião sisuda, passasse numa pracinha com balanço, via se seus quadris ainda cabiam na cadeirinha. Muito raro eles cabiam e ela se permitia balançar ventando os problemas pra fora.

* Baseado em fatos irreais
** To be continued

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