23 de jun. de 2010

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Escrevia cartas de amor que não entregava. Quando seu amor era oculto, quando não era apropriado, ela escrevia todo seu coração e guardava. Dava um tempo, relia e guardava de novo. Quando novamente relia, desistia e deletava.
Nem sempre eram românticas, mas eram sempre de amor. Ora lamentando, ora se declarando. Quantos sorrisos ela deixou de proporcionar, quantos desentendimentos ela não pôs fim?
Ela se pegou escrevendo mais uma carta que nunca será entregue, mas que sempre acredita que vai enviar. Ela releu e voltou a guardar...


* Baseado em fatos irreais
** To be continued

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