29 de jun. de 2010

36

Paz.
Depois de um certo período conturbado ela encontrou a paz. Sua mente estava vazia. Não esperava ansiosa por algo acontecer. Mas ela estava tranqüila. Saiu do ciclo vicioso e entendeu tantas coisas, que se considerava uma filosofa, nem que fosse dessas de botequim...
Discutia sobre a vida, com um ar blasé, de quem aceita o que a vida lhe impôs.
Pois é, teve um momento na vida dela que as coisas voltaram a ser leves como tinham que ser. As cartas estavam finalmente na mesa e não havia mais como prever o caminho que sua vida iria tomar. Mas estava livre dos mal-entendidos, das coisas não claras... E ela relaxou e sorriu aquele sorriso que ela tinha.
Dizem que certa noite, mesmo com a luz apagada, em seu quarto pode-se ouvir risadinhas.
Ela entendeu enfim como é que as pessoas todas conseguem viver sem saberem o que querem, sem saberem pra onde vão... Foi tudo um processo, até que rápido.
Zen... Perdeu o medo... Seu Lobo virou um bolo, como em todas as histórias das Chapeuzinhos Amarelos.

* Baseado em fatos irreais
** To be continued

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